Menos 35,2% fogos licenciados para habitação familiar em 2013 - TVI

Menos 35,2% fogos licenciados para habitação familiar em 2013

Casas

Número de edifícios licenciados em Portugal diminuiu 22,7%, mostram dados do INE

O número de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar diminuiu 35,2% no ano passado, face a 2012, acima da quebra de 22,7% registada no número de edifícios licenciados no mesmo período, revelou esta quarta-feira o INE.

As estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o parque habitacional indicam existirem em 2013 cerca de 3,6 milhões de edifícios de habitação familiar clássica em Portugal e 5,9 milhões de alojamentos, correspondendo a aumentos de 0,3% em ambos os casos, face ao ano anterior.

O número de edifícios licenciados em Portugal diminuiu 22,7% - mais que a queda de 17,0% registada em 2012 face ao ano anterior - tendo sido licenciados 16.253 edifícios.

Os 7.286 fogos licenciados em construções novas para habitação familiar em 2013 representaram uma quebra quase igual à de 35,1% em 2012.

No que respeita às obras concluídas, o INE registou um decréscimo de 11% no número de edifícios concluídos, contra um aumento de 0,3% em 2012, correspondendo a 23.079 edifícios.

Também os 26 mil fogos concluídos no ano passado representaram um decréscimo de 23,6% face ao ano anterior, quando em 2012 tinham aumentado 6,1%.

«Em 2013 não continuou a tendência de decréscimo no número de vendas de alojamentos familiares», refere o INE, explicando que a taxa de variação homóloga foi de mais 4,4% em 2013, quando em 2012 tinha sido negativa em 18,4% e em 2011 de menos 28%.

Após a redução de 7,1% registada em 2012, tanto no Índice de preços da habitação como no Valor médio de avaliação bancária de habitação, em 2013 ambos os índices apresentaram diminuições menos intensas registando variações negativas de 1,9% e 2,8%, respetivamente.

O valor dos trabalhos realizados pelas empresas de construção (com 20 e mais pessoas ao serviço) diminuiu 21,2% em 2012 (mais que a quebra de 13,3% em 2011), devido ao decréscimo de 20,6% das obras de engenharia civil.
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