PIB nacional cai 1,6% em 2011 - TVI

PIB nacional cai 1,6% em 2011

Diferença de 0,1 pontos percentuais deve-se à «incorporação de nova informação relativa às despesas de consumo final das administrações públicas»

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou esta sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal diminuiu 1,6 por cento em 2011, em termos homólogos. O INE revelou também que o consumo privado caiu 3,9 por cento.

O INE divulgou os dados das contas nacionais para o último trimestre de 2011, revendo em baixa os números que já havia adiantado numa estimativa rápida em fevereiro: na altura, o INE estimou em 1,5 por cento a contração da economia portuguesa em 2011.

A diferença de 0,1 pontos percentuais deve-se à «incorporação de nova informação relativa às despesas de consumo final das administrações públicas», esclarece o comunicado do INE.

Recorde-se que uma contração do PIB em 1,6 por cento corresponde à previsão apresentada pelo Governo no final do ano passado. A revisão feita agora pelo INE também afetou os indicadores trimestrais.

Em cadeia (ou seja, comparando com o trimestre anterior), o PIB caiu 1,3 por cento no último trimestre de 2011, valor idêntico ao apresentado em fevereiro; no entanto, o INE reviu em baixa os valores para os dois primeiros trimestres do ano. As contas apontam agora para uma contração de 0,7 por cento no primeiro trimestre de 2011 (a estimativa anterior era 0,6 por cento), e 0,3 por cento no segundo trimestre (a estimativa anterior era 0,2 por cento).

Em termos homólogos (ou seja, comparando com o mesmo trimestre de 2010), o PIB caiu 2,8 por cento nos últimos três meses do ano passado.

Em 2010, o PIB português havia crescido 1,4 por cento. Para este ano, o Governo prevê uma contração de 3,3 por cento.

Em 2011, segundo o INE, a contração deveu-se sobretudo «ao comportamento da procura interna», que caiu 5,7 por cento, particularmente a nível das despesas das famílias.

No entanto, o INE nota que as exportações seguiram uma tendência descendente no final de 2011, desacelerando no último trimestre.
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