Em apenas dois meses, entre fevereiro e março, a Autoridade para as Condições do Trabalho detetou quase 1.000 irregularidades de segurança e saúde que abrangeram mais de 3.000 trabalhadores.
A ACT realizou um conjunto de ações inspetivas em 500 locais de trabalhado, “tendo como objetivo a redução da sinistralidade laboral e a mudança da realidade nos locais de trabalho em Portugal”, lê-se num comunicado enviado às redações.
Entre as mais de 1.000 inspeções, registaram-se acima de 900 irregularidades em matéria de segurança e saúde no trabalho.
Cerca de metade dessas inspeções ocorreram em empresas onde se registaram acidentes de trabalho mortais ou graves no ano passado. O objetivo da autoridade é “verificar as medidas adotadas posteriormente aos acidentes, de modo a evitar futuros acidentes idênticos”.
As irregularidades estão relacionadas com falta de segurança de máquinas e equipamentos, falta de informação e formação de trabalhadores em segurança e saúde no trabalho, inexistência de avaliação de riscos profissionais, falta de sinalização de segurança e de equipamentos de proteção individual e de material de combate a incêndios.
Também foram encontrados nove trabalhadores não declarados e sem seguro de acidentes de trabalho.