“A exigência dos credores de voltar a colocar medidas destrutivas em cima da mesa mostra que a chantagem à Grécia está a atingir o clímax”, argumentou, em entrevista à Mega TV.
O responsável sublinhou que Atenas insiste em manter o alívio da dívida nas propostas a incluir no acordo, palavras que fazem eco do ministro do Trabalho grego, Panos Skourletis, numa entrevista à ERT.
“Não pode haver acordo sem uma referência e passos específicos no tema da dívida”, defendeu, citado pela Reuters.
As negociações entre a Grécia e os credores internacionais recomeçaram às 8:00, depois da reunião do Eurogrupo desta quarta-feira ter terminado novamente sem acordo. Um resultado que já era previsível, depois da reunião entre o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e as instituições ter terminado sem “grandes progressos”.