Eurogrupo rejeita pedido grego de extensão do resgate - TVI

Eurogrupo rejeita pedido grego de extensão do resgate

Atenas tinha pedido a extensão do programa por mais um mês, mas foi chumbado. Presidente do Eurogrupo diz que o prazo termina na terça-feira

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O Eurogrupo rejeitou o pedido grego para que fosse estendido por mais um mês o programa de resgate financeiro ao país. Recorde-se que termina na próxima terça-feira o prazo limite para Atenas pagar 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.

A agência Bloomberg avança entretanto que os líderes da União Europeua vão reunir-se na terça-feira de manhã em Atenas.

Em conferência de imprensa, o presidente do Eurogrupo lamentou o facto de Atenas ter rejeitado “todas as propostas” que foram apresentadas pelos credores.

“Embora seja lamentável, o programa grego expira na terça-feira”


Dijsselbloem defendeu que “não há programas fáceis”, acusando o governo grego de ter “um problema de credibilidade, por não conseguir passar essa mensagem ao seu povo.

O responsável acrescentou que decorrerá agora uma reunião depois da conferência de imprensa, sem a Grécia, para discutir as consequências e preparar “o necessário para preservar a estabilidade da zona euro”.

O ministro das Finanças grego disse aos jornalistas que a Grécia não podia aceitar as medidas recessivas que advinham das exigências dos credores, e nem o governo helénico tem poder para as rejeitar. Esse poder, disse, pertence ao povo grego.

Varoufakis criticou os credores por tentar “arrastar” Atenas para as medidas que estavam em vigor no resgate, mas acredita que ainda há tempo para melhorar as propostas e que a Grécia vai trabalhar noite e dia para o conseguir.

O governo grego decidiu fazer um referendo à proposta dos credores, o que não agradou às instituições.

Antes do início da reunião, o presidente do Eurogrupo considerou que esta decisão do governo grego “fecha a porta” às negociações.

Dijssebloem lamenta que o governo grego tenha rejeitado as últimas propostas da instituição sobre a mesa e tenha convocado uma consulta popular, "mais uma vez com uma recomendação negativa".
 
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