George Osborne e Yanis Varoufakis, em Londres (Reuters)
Numa situação complicada e a quererem demonstrar solidariedade, muitos países começaram a fazer vigílias e a mostrar o seu apoio ao povo helénico. Lisboa também se juntou.
Vigília em Lisboa (Reuters)
A preocupação dos líderes europeus é grande com a eleição do Syriza e não há tempo a perder. Os responsáveis pelas negociações começam a aterra em Atenas e a sombra do Eurogrupo nunca mais 'largou' o governo helénico
Alexis Tsipras cumprimenta presidente do Eurogrupo (Reuters)
Começam a 'azedar' as relações entre o governo de Atenas e os credores. Há prazos a cumprir, há reembolsos a fazer, mas a liquidez grega começa a escassear. Lagarde e Varoufakis cumprimentam-se após uma reunião de líderes sem acordo. Depois de pedido o reembolso por parte do FMI, o sorriso entre os dois é forçado e no momento do cumprimento Varoufakis diz a Lagarde "Não me chame Yanis". Ela responde: "Sim, claro".
Yanis Varoufakis e Christine Lagarde (Reuters)
A soberania alemã não deixa margem para dúvidas. O país quer ajudar a Grécia, mas não é de cedências fáceis e sempre manteve uma postura assertiva durante todos os momentos de negociações.
Alexis Tsipras e Angela Merkel (Reuters)
O primeiro-ministro Alexis Tsipras está resistente em ceder às propostas dos credores, mas também não quer desiludir o povo grego. Por isso convoca um referendo para serem os gregos a ditar o 'Sim' ou 'Não' a mais austeridade no país. A campanha pelo 'Não' foi intensa e acabou por ganhar a resposta a que Tsipras apelava
Alexis Tsipras (Reuters)
Após o referendo seguiu-se mais uma reunião do Eurogrupo e uma cimeira de líderes para aprovarem o acordo entre Atenas e os credores. O 'OK' foi dado após 17 horas de negociações. É notório o cansaço dos jornalistas que cobriram o evento
Jornalistas exaustos durante cimeira de líderes (Reuters)
Na quarta-feira o parlamento grego foi chamado a votar o pacote de medidas de austeridade em troca do terceiro resgate internacional ao país, que pode chegar aos 86 mil milhões de euros. Yanis Varoufakis, agora ex-ministro das Finanças, votou contra o acordo
Yanis Varoufakis (Reuters)
O controlo de capitais na Grécia continua. Os bancos estão encerrados desde o dia 29 de junho. Muitas pessoas fazem filas nos multibancos para conseguirem levantar os 60 euros diários que são permitidos. A vida em Atenas está cada vez mais difícil também para os pensionistas. Os comerciantes começam a ficar desesperados por causa dos produtos que não conseguem escoar
Pensionistas desesperados em Atenas (Reuters)