Grécia já submeteu pedido de extensão do empréstimo - TVI

Grécia já submeteu pedido de extensão do empréstimo

Governo grego (Lusa/EPA)

Eurogrupo reúne-se esta sexta-feira às 14:00 (hora de Lisboa) para tentar chegar a acordo com a Grécia

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A Grécia já submeteu formalmente o pedido para a extensão do empréstimo por seis meses, cedendo ao ultimato do Eurogrupo na passada segunda-feira

O próprio presidente do Eurogrupo,  Jeoren Dijsselbloem, confirmou a informação via Twitter:
 
Atenas pede uma extensão do «Master Financial Assistance Facility Agreement» à zona euro, que foi assinado originalmente em 2012 com o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.

Entretanto a France Presse, que cita fontes oficiais, revela que haverá nova reunião do Eurogrupo esta sexta-feira, na tentativa de chegar a um acordo com Atenas. O próprio presidente do Eurogrupo avançou que a reunião começará às 14:00 (hora de Lisboa).
 


Recorde-se que já houve duas reuniões do Eurogrupo que terminaram sem qualquer entendimento. Ainda ontem o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que a «Grécia não aceita ultimatos», no entanto, Atenas acabou por ceder à imposição do Eurogrupo que na segunda-feira afirmou que qualquer negociação só poderia acontecer com a apresentação formal de um pedido de extensão. O governo grego defende-se perante os seus eleitores alegando que um pedido de extensão do empréstimo, não é o  mesmo que pedir um pedido de extensão do programa de resgate ainda em vigor. 

Entretanto esta quarta-feira o Banco Central Europeu prolongou o acesso dos bancos gregos
ao mecanismo de empréstimos de emergência, que tem sido uma tábua de salvação para o setor bancário helénico, aumentando o teto para 68,3 mil milhões de euros. 

Recorde-se um acordo entre Atenas e o resto da Europa é urgente
, em virtude de o atual programa de resgate expirar a 28 de fevereiro. Atenas tem reembolsos a fazer, está a ficar sem dinheiro e arrisca-se mesmo, se não houver acordo, a entrar no mês de março em incumprimento. 

Um cenário de incumprimento seria um dos piores para o país e para a restante Europa. A verificar-se, Atenas não teria dinheiro para pagar aos credores e nem para cumprir com as suas obrigações internas, como o pagamento de salários e pensões aos seus funcionários.
 
 


 
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