O governo grego não pode aceitar a proposta de acordo feita pelos credores internacionais, defendeu esta sexta-feira o ministro da Economia grego, George Stathakis, citado pela Reuters.
Esta quinta-feira o governo grego pediu o adiamento do pagamento do reembolso ao FMI, de forma a pagar o total dos 1,6 mil milhões de euros no final de junho, e assim deixando de ter de pagar 300 milhões até hoje.
Stathakis sublinhou que a Grécia tinha dinheiro para pagar, mas aceitou a oferta do FMI para juntar os pagamentos numa só tranche de 1,6 mil milhões de euros. A declaração do responsável contradiz o FMI, que adiantou ontem que Atenas tinha pedido esse adiamento, que lhe foi concedido. Aliás, Cristine Lagarde disse sempre que esperava que a Grécia pagasse atempadamente, ou seja, não partiria do FMI essa “oferta”.
O The Guardian cita fontes de Bruxelas, que dizem que o FMI deu de facto essa opção ao govenro helénico, mas que o pedido só foiapresentado esta quinta-feira, na véspera do dia em que vence o pagamento.
“Estamos ansiosos por conseguir um acordo o mais depressa possível. Mas a Grécia não pode aceitar estas novas propostas que estão em cima da mesa”.
Também esta sexta-feira Dimitris Stratoulis, o ministro da Segurança Social grego, admitiu que governo grego poderá convocar eleições antecipadas se os credores internacionais não forem mais flexíveis com as exigências de reformas no país.
“Grécia não pode aceitar as propostas que estão em cima da mesa”
- Redação
- DC
- 5 jun 2015, 09:25
Depois do ministro da Segurança social ter dito que o futuro de Atenas pode passar por eleições antecipadas, o ministro da Economia vem justificar o adiamento do pagamento ao FMI
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