Grécia: “Tempo está a esgotar-se mas acordo ainda é possível” - TVI

Grécia: “Tempo está a esgotar-se mas acordo ainda é possível”

Ministro das finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, será o senhor que se segue na liderança do Eurogrupo (Reuters)

É a reação do presidente do Eurogrupo ao cenário traçado pelo Banco da Grécia. Banco central deixou o aviso: sem acordo, a Grécia sai do euro e da UE

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“O tempo está a esgotar-se mas ainda é possível um acordo”

Esta é a reação do presidente do Eurogrupo depois dos avisos deixados esta quarta-feira pelo Banco da Grécia. Jeroen Dijsselbloem vai liderar a reunião marcada para esta quinta-feira.

Se Atenas não chegar a acordo com os credores, diz o banco central, entra em incumprimento, sai do euro e também da União Europeia. A instituição sublinha que um acordo é um "imperativo histórico que a Grécia não se pode dar ao luxo de ignorar".

O comunicado do Banco da Grécia surge no dia em que o governo britânico confirmou que está a preparar um plano de contingência para os “sérios riscos económicos” decorrentes de um incumprimento por parte da Grécia e a possível saída do euro.

A menos de duas semanas de terminar o prazo para a Grécia pagar 1,6 mil milhões de euros ao FMI, as posições extremam-se. O presidente da Comissão Europeia acusa o governo grego de estar a enganar os seus cidadãos, relativamente às medidas propostas para resolver a situação financeira do país, e não estar a transmitir as propostas “reais” da Comissão.  

Entretanto a banca grega continua a enfrentar uma fuga massiva de depósitos. Só na segunda-feira, depois de mais um fim-de-semana de reuniões que terminou sem acordo entre Atenas e os credores, foram levantados 400 milhões de euros.
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