"A grande contradição é a presença do FMI, que quer medidas e uma reestruturação, (enquanto) os outros querem medidas mas não reestruturação. Eles querem um FMI a-la-carte."
O responsável, citado pela Reuters, considera que é crucial conseguir um acordo viável com os credores, mas não um acordo que leve a Grécia à asfixia financeira dentro de seis meses.
Esta segunda-feira o líder do Banco Central Europeu, Maerio Draghi, disse que é impossível prever as consequências a médio e longo prazo de um eventual incumprimento por parte da Grécia, já que se entraria “em águas desconhecidas”.
Em entrevista ao jornal alemão Bild, o ministro das Finanças grego adiantou que não vai apresentar novas propostas na reunião do Eurogrupo de quinta-feira, considerada talvez a derradeira hipótese de se alcançar um acordo.
A Grécia tem de pagar ao FMI, no final de junho, 1,6 mil milhões de euros. A ajuda financeira dos credores continua bloqueada até que seja alcançado um acordo.