Num artigo de opinião publicado esta segunda-feira no «The New York Times», Varoufakis sublinha que a Grécia só tem uma opção: «apresentar honestamente os factos, mostrar quais as nossas propostas (…) e revelar quais as linhas vermelhas que a lógica e o dever nos impedem de ultrapassar».
O responsável afirma ainda que «a grande diferença» entre este governo e os anteriores é a determinação de lutar contra os interesses instituídos e ganhar a confiança dos parceiros, ao mesmo tempo que estão determinados a não ser tratados como um subordinado endividado que tem de sofrer.
«O novo governo vai inovar. Não aceitaremos, sejam quais forem as consequências, acordos que são errados para a Grécia e para a Europa. O jogo do «estender e fingir» vai acabar. Não queremos mais empréstimos até termos um plano credível para o crescimento da economia de modo a que esses empréstimos possam ser pagos».
Varoufakis sublinha ainda que o governo grego não está a pedir uma forma de pagar a dívida, mas apenas uns meses de estabilidade financeira que permita fazer as reformas que a população suporta.
«A Europa só voltará a ganhar alma quando voltar a ganhar a confiança das pessoas», remata.
O artigo é publicado no dia do tudo ou nada para a Grécia: a reunião do Eurogrupo está agendada para esta tarde , e o ministro alemão das Finanças j á veio dizer que está cético em relação a um eventual acordo