Depois da austeridade veio a fase do crescimento e, agora, a palavra do ordem dos líderes europeus parece ser «mais integração». O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, diz que é urgente e que essa é a chave para salvar o euro.
P ministro das finanças da Alemanha também diz que é chegado o momento de impor políticas orçamentais comuns.
O contágio está mais que provado: já alastrou a grandes países como Espanha, e Itália também já está na zona de perigo.
A crise do euro exige mais Europa. Em Berlim, Mario Monti assina por baixo: mais vale aceitar partilhar a soberania de forma voluntária do que ficar sujeito a políticas impostas à força.
Para Bruxelas, o caminho está identificado: mais integração bancária e de política orçamental. E o caminho a percorrer para lá chegar é o que estará em cima da mesa na próxima cimeira europeia de 28 e 29 de junho.
A ideia não é nova, nem fácil de pôr em prática, e muito menos rápida.
Facto é que a crise alastra e, depois de Espanha, a Itália paga também juros cada vez mais altos. Mário Monti pede apoio político dentro de portas para pôr as contas de Itália em ordem.
O ministro das finanças germânico diz que é isso mesmo: contra o perigo de contágio há que avançar com reformas e mais austeridade, como quem diz que «tudo o que dói, cura». E Schaeuble passa a mesma receita à Espanha e, já agora, por prevenção, também à França.
Europa pede «mais integração» a uma só voz
- Redação
- Fernanda Teixeira, TVI
- 13 jun 2012, 20:42
Alemanha, Itália e Comissão Europeia não têm dúvidas do caminho a seguir
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