Presidente do BCP ganhou 385 mil euros em 2012 - TVI

Presidente do BCP ganhou 385 mil euros em 2012

No total, os sete membros da comissão executiva do BCP ganharam 2,367 milhões de euros o ano passado

O presidente executivo do BCP, Nuno Amado, ganhou 385,8 mil euros o ano passado, de acordo com o relatório do banco referente a 2012 que será levado à próxima assembleia-geral de acionistas.

No total, os sete membros da comissão executiva do BCP ganharam 2,367 milhões de euros o ano passado, cabendo a remuneração mais alta ao presidente do banco, Nuno Amado, que ganhou 385,8 mil euros. Amado chegou ao BCP no final de fevereiro de 2012, depois de ter saído de presidente do Santander Totta.

Entre os restantes administradores, o vice-presidente Miguel Maya destaca-se por ter ganho 380,7 mil euros em 2012. Já Maria da Conceição Lucas foi quem ganhou menos entre os membros da comissão executiva, ao ter auferido 269,3 mil euros.

Já no Conselho de Administração, destaca-se a remuneração do presidente, o ex-embaixador António Monteiro, que o ano passado ganhou 141,1 mil euros no BCP.

Estas remunerações constam do Relatório sobre o Governo da Sociedade, hoje disponibilizado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que vai ser levado à assembleia-geral anual de acionistas, que se realiza a 20 de maio.

A 06 de maio, o BCP apresenta os resultados do primeiro trimestre deste ano, sendo já conhecido que o banco que o BCP tem na Polónia conseguiu lucros de 27,8 milhões de euros no até março, mais 9% do que no mesmo período do ano passado.

De acordo com a nota enviada ao regulador do mercado financeiro, o lucro do polaco Bank Millennium, detido maioritariamente pelo BCP, foi «impulsionado por um visível aumento dos proveitos operacionais em 4,5% face ao período homólogo, acompanhado pela redução dos custos operacionais em 3,4%».

O banco refere ainda que o «resultado positivo gerado pelos principais itens operacionais mais que compensou o crescimento de provisões de 39,7% face ao período homólogo».

O Bank Millennium fechou os primeiros três meses do ano com um rácio de transformação de depósitos em crédito de 91%, o valor mais baixo de 2006. Já o rácio de crédito com imparidade ficou abaixo dos 5% e o rácio de cobertura do crédito com imparidades aumentou para cerca de 60%.

O banco polaco terminou ainda o primeiro trimestre com um rácio de capital core tier 1 (medida de avaliar a solvabilidade de um banco) de 13,4%.
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