Os funcionários das instituições europeias vão voltar a ser aumentados. O aumento, de 3,6%, vai ser pago a partir de dezembro, com retroativos desde julho.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, por exemplo, vai passar a ganhar 31 mil euros por mês.
À TVI, Félix Géradon, da Union Syndicale, disse que "não é um bom presente. É, realmente, um reflexo do que se faz nos estados-membros". O dirigente sindical recorda que em 2013 e 2014 tiveram um congelamento de salários, "não fomos aumentados". Em 2012 "tivemos 0,8% de aumento, em 2011 nada, Em 2010 tivemos 0,1%. Por isso, desde meados 2009, até ao ano passado, quase não tivemos aumentos. E agora não é realmente uma recuperação mas recupera o ritmo que conhecem os funcionários dos estados-membros."
Apesar do descontentamento dos sindicatos, o fato é que, além do valor pago ao presidente da Comissão, a TVI apurou que por exemplo, uma secretária nas instituições europeias, no topo da carreira, vai passar a ganhar 4.600 euros brutos por mês. Se estiver deslocada do seu país somam-se mais 736 euros. Para alojamento são mais 273 euros a que acrescem 397 euros por cada filho e mais 269 por cada um (filho) em idade escolar. No total esta funcionária leva para casa mais de 6.000 euros brutos por mês.