"OE foi procurando responder às questões dos parceiros. Não conseguiríamos perceber que não fosse aprovado" - TVI

"OE foi procurando responder às questões dos parceiros. Não conseguiríamos perceber que não fosse aprovado"

O ministro das Finanças, João Leão, afirmou esta terça-feira, na apresentação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021 que o documento responde a três grandes preocupações dos parceiros parlamentares, referindo-se particularmente ao Bloco de Esquerda

O ministro das Finanças, João Leão, afirmou esta terça-feira, na apresentação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021 que o documento responde a três grandes preocupações dos parceiros parlamentares, referindo-se particularmente ao Bloco de Esquerda. neste sentido, o governante mostrou-se otimista, sublinhando que, no quadro de um "diálogo com disponibilidade negocial", o Orçamento do Estado "será aprovado". 

Temos um Orçamento muito importante para o país e para os portugueses. (...) Não conseguiríamos perceber que, com diálogo, com negociação, este Orçamento não fosse aprovado", sublinhou.

João Leão elencou as três grandes preocupações colocadas pelos parceiros, a que o documento responde: a criação de um novo apoio social, travar o despedimento de empresas com lucros e a contratação de mais profisisonais de saúde. 

O OE foi procurando responder às questões colocadas pelos nossos parceiros parlamentares. Sempre foi a grande ambição do Bloco de Esquerda a criação deste novo apoio social, exatamente com o referencial do limiar da pobreza. (...) Há uma medida do OE que vai de encontro a essa preocupação. (...) Uma preocupação tinha a ver com o despedimento de empresas com lucros. O OE também tem uma proposta que vai de encontro a essa preocupação: grandes empresas com lucros em 2021 têm limitações ao acesso de benefícios fiscais.A terceira grande preocupação que nos tinha sido colocada tinha a ver com a contração de profissionais de saúde. O OE prevê contratar mais 4.200 profissionais para o SNS."

O ministro salientou várias vezes que o documento é "bom para o país e para os portugueses" e que é uma resposta à crise causada pela pandemia de covid-19 que "procura não acrescentar crise à crise".

João Leão admitiu, porém, que esta é ainda uma fase de diálogo e construção e que a "aproximação e a discussão" faz parte do "processo em que estamos".

Estamos numa fase de diálogo e de construção, é normal que ainda haja elementos de aproximação e discussão, mas faz parte do processo que estamos", vincou.

 

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