Trabalho: «Ritmo do Governo é devagar, devagarinho e parado» - TVI

Trabalho: «Ritmo do Governo é devagar, devagarinho e parado»

João Proença

João Proença acusou, no Parlamento, o Governo de nada fazer para fomentar o emprego em Portugal

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Para o secretário-geral da UGT, João Proença, os ritmos do Governo na área do emprego são três: «devagar, devagarinho e parado».

«Na área do emprego o ritmo do Governo é devagar, devagarinho e parado», acusou João Proença, citado pela Lusa, no final de uma audição na Comissão de Trabalho no Parlamento, acrescentando que o Governo nada faz para fomentar o emprego em Portugal.

A Comissão Europeia apresentou esta terça-feira um relatório sobre a terceira revisão do programa da troika, onde descreve o ajustamento orçamental português entre 2011 e 2012 como «notável a todos os níveis», mas identifica como riscos a «continuação da subida do desemprego» e o controlo orçamental a nível regional e local.

«É evidente e não temos dúvidas que a troika queria liberalizar o desemprego em Portugal e que nós continuamos a opor-nos, mas dissemos na segunda-feira ao Governo que é totalmente inaceitável que, num momento em que o desemprego está a aumentar, não sejam ativadas rapidamente políticas ativas de emprego e colocar os centros de emprego a funcionar em pleno», reagiu João Proença.

Segundo considerou, «não se está a fazer nada», apesar de rejeitar que o acordo tripartido assinado a 18 de janeiro esteja a promover o desemprego, na medida em que existem medidas que facilitam os despedimentos e que deverão vigorar no novo Código do Trabalho, em discussão na especialidade.

Já corte o corte definitivo dos subsídios de férias e de Natal, admitido como uma possibilidade pela troika, é considerado por João Proença como «claramente ilegal».
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