CGD: Governo vai olhar para sucessão “logo que haja tempo” - TVI

CGD: Governo vai olhar para sucessão “logo que haja tempo”

Caixa Geral de Depósitos (Reuters)

Presidente executivo da CGD, José de Matos, disse que sente "orgulho" no trabalho feito. Banco público fechou 2015 com prejuízos de 171 milhões de euros

O presidente executivo da CGD disse esta quinta-feira que sente "orgulho" no trabalho feito e que acredita que "logo que haja tempo" o Governo irá dedicar-se à governação do banco público, depois de o mandato da atual equipa ter terminado em 2015.

"Eu, a Comissão Executiva a que eu presido e o Conselho de Administração, a que tenho a honra de pertencer, temos orgulho no trabalho feito na Caixa Geral de Depósitos nos últimos anos", disse hoje José de Matos na sua intervenção inicial na apresentação de contas de 2015, ano em que o banco teve prejuízos de 171,5 milhões de euros, melhor do que os 348 milhões de euros negativos de 2014.

Recordando que o mandato da atual equipa de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) terminou no final de 2015, o que obriga o Governo a designar os sucessores, José de Matos disse entender que há neste momento "uma pressão grande para assuntos mais urgentes", referindo-se ao Orçamento do Estado para 2016, mas afirmou que espera que o acionista Estado tenha tempo para se dedicar depois ao banco público.

"Logo que haja tempo o acionista dedicar-se-á à governação da Caixa Geral de Depósitos. A Caixa é um banco importante demais para não ser tratado com o cuidado que merece", afirmou o responsável.

Em resposta às questões dos jornalistas, José de Matos afirmou que já conversou com o Governo sobre "os problemas da Caixa", tendo referido que há conversas sobre os planos de financiamento do banco para o futuro, mas garantiu que "esse problema [sucessão] ainda não foi tratado".

Sobre se aceitaria continuar à frente da gestão executiva da CGD, caso fosse convidado pelo Governo, o responsável recusou responder diretamente, afirmando que "depende de como as coisas se puserem" e garantindo que não tem "nenhum preconceito" sobre sair do banco ou ficar como presidente executivo.

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE