Os operadores financeiros consideram que a barreira psicológica dos 7 por cento que está a ser testada na taxa de juro da dívida portuguesa a 10 anos é uma referência, mas não um sinónimo da inevitabilidade da intervenção do FMI.
«Os 7 por cento valem enquanto um número e porque significam um acréscimo de custos que o Estado tem com a dívida, sobretudo quando confrontado com juros altos conjugados com um cenário de provável entrada em recessão, mas não implicam necessariamente uma intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI)», disse esta terça-feira Bruno Costa, operador da Go Bulling, corretora do Banco Carregosa, escreve a Lusa.
Uma opinião partilhada por Pedro Lino, presidente da Dif Broker, que também sublinhou que a barreira dos 7% «é apenas um número, mas não vai espoletar uma acção imediata do FMI».
Especialistas: «Quebrar os 7% não implica intervenção do FMI»
- Redação
- CPS
- 9 nov 2010, 19:46
Barreira dos 7% «é apenas um número» mas «não vai espoletar» acção imediata do FMI, dizem peritos
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