"No início de novembro de 2014, o Dr. Tomás Correia, presidente do Montepio Geral, deu-me conhecimento que esta instituição teria que, dentro de alguns meses, proceder a alterações no seu modelo de governação. Quis, na altura, saber da minha disponibilidade para integrar a solução que viesse a ser delineada para a Caixa Económica", informou, em comunicado, o antigo governante.
"Em março deste ano, [Tomás Correia] renovou aquele convite uma vez que a Caixa Económica iria proceder a uma alteração dos seus estatutos que implicaria, neste verão, uma mudança nos seus órgãos de governação". "Após uma prolongada reflexão, achei por bem não aceitar o referido convite".
Teixeira dos Santos vincou ainda que "esta decisão foi já transmitida ao Montepio".
O Banco de Portugal detetou recentemente incumprimentos e falta de controlo no Montepio, tendo pedido esclarecimentos sobre duas operações realizadas pela Caixa Económica e pelo Finibanco Angola.
Depois, em entrevista à TVI, Tomás Correia garantiu que as dúvidas do regulador tinham ficado entretanto esclarecidas.