Presidente do Eurogrupo diz que carta grega chegou ao seu mail às 23.15 CET.
— Pedro Moreira (@PedroMoreiraTVI) February 24, 2015
«Não houve atraso. Foi solicitado ao Governo grego que enviasse esta primeira lista das suas intenções de reformas na segunda-feira, e a mesma chegou às 23:15, pelo que não houve atraso», disse Jeroen Dijsselbloem.
Pres.Eurogrupo: carta de Atenas chegou a tempo, apesar de "quite late", será analisada pela CE, BCE e FMI e espera que haja progressos hoje.
— Pedro Moreira (@PedroMoreiraTVI) February 24, 2015
Dijsselbloem apontou que «alguns jornais disseram que não o tinham feito (envio da lista), mas fizeram-no, bastante tarde, mas chegou a tempo, e a Comissão, o BCE e o FMI estão a analisar esta manhã (de terça-feira) esta lista», para dar «um primeiro parecer sobre se estas medidas são suficientes como um ponto de partida válido para uma conclusão bem sucedida da revisão» do programa de assistência.
Lista é «suficientemente completa»
Hoje de manhã, a Comissão Europeia já apontou, após uma primeira leitura da lista de reformas que o ministro das Finanças grego, Yanis Varufakis, submeteu a Bruxelas, que a mesma é «suficientemente completa» com vista ao prolongamento da assistência a Atenas.
O presidente do Eurogrupo indicou entretanto que vai realizar-se «hoje à tarde» uma teleconferência do fórum de ministros das Finanças da zona euro, caso a primeira análise das instituições à lista de reformas apresentada pela Grécia seja positiva.
Recorde-se que a Grécia está sob assistência financeira desde 2010 e recebeu dois empréstimos dos parceiros europeus e do Fundo Monetário Internacional no total de 240 mil milhões de euros em troca da implementação de duras medidas de austeridade.
O novo Governo de Atenas, que saiu das eleições de 25 de janeiro, tem dito que foi mandatado para pôr fim à austeridade, para reformar o país e para promover o crescimento económico.
Assim que a lista das reformas foi entregue em Bruxelas, a Bolsa de Atenas reagiu em forte alta, a subir mais de 7%, enquanto no mercado secundário, os juros da dívida seguiam a aliviar para o patamar dos 9%.