Horta Osório diz que a carga fiscal deve ser aliviada - TVI

Horta Osório diz que a carga fiscal deve ser aliviada

António Horta Osório

O responsável do banco britânico Lloyds afirma que as futuras políticas em Portugal devem passar pelo alívio da carga fiscal

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O presidente executivo do banco Lloyds, António Horta Osório, disse que a prioridade para as futuras políticas em Portugal devia passar pelo aliviar da carga fiscal sobre os contribuintes, mantendo o princípio de se viver dentro das possibilidades.

«Dado que a economia mostra claros sinais de estar a recuperar, que eu considero que vão continuar, acho que as prioridades para as políticas futuras seriam exatamente o tentar aliviar a carga fiscal sobre os contribuintes para o futuro e não aumentar de maneira nenhuma o peso do Estado na nossa economia, que já é demasiado grande», afirmou aos jornalistas o responsável do banco britânico durante um jantar-debate organizado pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial.

Maior vigilância no pós-troika vai continuar a ser a dos mercados

António Horta Osório afirma que a maior vigilância sobre Portugal num período após a saída da troika vai ser a dos mercados.

«Acho que vigilância é uma palavra que pode ter várias interpretações. Acho que a maior vigilância vai continuar a ser a vigilância dos mercados, que são aqueles que no dia-a-dia mostram o grau de confiança que os esforços dos portugueses e também as políticas do Governo têm vindo a produzir», afirmou o banqueiro, questionado sobre a manutenção da vigilância da troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) depois do fim do programa de assistência económica e financeira.

Horta Osório disse ser um sinal positivo qualquer eventual subida do nível de notação de Portugal, mas ressalvou que «o que as agências de rating irão fazer é apenas confirmar o que o mercado já considera uma realidade».

«Para vos dar uma ideia, Portugal neste momento paga a 10 anos um juro de apenas 3,5%, apenas para dar uma ideia 1% superior ao que pagam os EUA ou o Reino Unido a 10 anos. É uma diferença notável para o que se passava há poucos meses», disse o responsável do Lloyds.
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