O lucro de operadora de telecomunicações NOS subiu 9,3% no ano passado, em comparação com 2015, para 90,4 milhões de euros. O resultado de 2016 foi apoiado por um crescimento das receitas, assentes na maior adesão a pacotes convergentes e ficou em linha com a média de previsões dos analistas consultados pela Reuters.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS adianta que o resultado líquido antes de resultados de empresas associadas e joint-ventures e interesses não controlados registou um aumento de 21,6%, para 95,9 milhões de euros no período em análise.
As receitas de exploração subiram 4,9%, para 1.515 milhões de euros, enquanto as receitas de telecomunicações avançaram 5,1%, para 1.442 milhões de euros, "motivadas pelo extraordinário crescimento do número de serviços", adianta a operadora de telecomunicações.
Evidenciando um sucesso acima do esperado, a meta então definida, de crescimento de quota de mercado em receitas para 30% em 2018, foi já alcançada em 2016", nota o CEO Miguel Almeida.
O número de serviços aumentou 7,2% para 9 milhões. O número de subscritores móveis subiu para um recorde de 4,46 milhões, mais 332.600.
Na televisão por subscrição, os clientes aumentaram 3,7% para 1,6 milhões, mais 56.800 clientes.
O número de serviços empresariais aumentou 133.500 num ano para 1,42 milhões. A cobertura de rede fixa aumentou para 3,76 milhões de casas, contra 3,6 milhões em 2015.
Nos negócios de cinema e audiovisuais, o número de bilhetes vendidos situou-se em 9,1 milhões, um crescimento de 2,8% face a 2015.
Quanto à estão sobre as perspectivas para 2017, particularmente depois da pressão sobre as acções ao longo de 2016, o presidente executivo falará, em conferência de imprensa, esta sexta-feira, pelas 10:00.
O Conselho de Administração da NOS aprovou uma proposta de um dividendo ordinário de 20 cêntimos de euro por ação, o que representa um aumento de 25% face ao dividendo pago no ano anterior.