Ações do Benfica afundam mais de 5,5% após detenção de Vieira - TVI

Ações do Benfica afundam mais de 5,5% após detenção de Vieira

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 7 jul 2021, 17:23

Clube registou queda acentuada no mercado após a notícia da detenção do presidente dos encarnados

As ações do Sporting e Lisboa e Benfica SAD terminaram a sessão desta quarta-feira a cair 5,52%, afundando-se nos 2,910 euros após a detenção do presidente dos encarnados.

No total, durante esta quarta-feira, foram negociadas 1.320 ações, sendo que o clube está na terceira posição dos maiores perdedores no mercado.

As ações do clube começaram o dia nos 2,96 euros, mantendo-se numa trajetória fixa até às 11:15 horas. no entanto, às 13:20 registou uma subida que colocou o valor das ações nos 3,06 euros. Quando a TVI avançou que Luís Filipe Vieira tinha sido detido, no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de burla, abuso de confiança e branqueamento de capitaisas ações caíram até aos 2,91 euros - uma descida de 4,9% face ao valor mais alto.

Luís Filipe Vieira foi detido esta quarta-feira, juntamente com o filho. Também o milionário José António dos Santos e o empresário Bruno Macedo foram sujeitos às mesmas medidas. O presidente do Benfica encontra-se na esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Moscavide, e vai ser presente ao juiz Carlos Alexandre esta quinta-feira, passando assim esta noite na prisão.

As ações do Sport Lisboa e Benfica são negociadas entre as 8:00 e as 16:30 em mercado contínuo na Euronext Lisboa.

A informação da detenção foi reiterada num comunicado do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que não revela os nomes dos arguidos, porém, fonte ligada ao processo, confirmou à agência Lusa que um dos detidos é o presidente do Benfica Luís Filipe Vieira.

No comunicado do DCIAP, os quatro detidos são suspeitos de estarem envolvidos num processo em que se investiga “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

Está previsto que os detidos sejam presentes na quinta-feira a primeiro interrogatório judicial com vista à aplicação de medidas coação, tendo em conta “indícios já recolhidos, com vista a acautelar a prova, evitar ausências de arguidos e prevenir a consumação de atuações suspeitas”.

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