Finanças justificam crescimento económico com "gestão criteriosa" das contas públicas - TVI

Finanças justificam crescimento económico com "gestão criteriosa" das contas públicas

  • 28 fev 2018, 15:22
Mário Centeno

Ministério das Finanças diz que a economia portuguesa "está hoje mais sólida"

O Ministério das Finanças diz que a economia portuguesa "está hoje mais sólida" e que o crescimento se insere numa "gestão criteriosa" das contas públicas, de equilíbrio das contas com o exterior e de criação do emprego.

A economia portuguesa está hoje mais sólida, porquanto o crescimento se insere num quadro de gestão criteriosa das contas públicas, de equilíbrio das contas com o exterior e de criação de emprego", afirma o Ministério das Finanças em comunicado.

O gabinete do ministro das Finanças, Mário Centeno, reage assim aos dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017 (o ritmo mais elevado desde 2000), 1,1 pontos percentuais acima do crescimento do ano anterior.

O bom desempenho da economia está fundamentalmente alicerçado numa aceleração vigorosa da Formação Bruta de Capital Fixo", o indicador para o investimento que exclui o impacto dos 'stocks', que cresce 9%, destaca o ministério.

A tutela salienta também a melhoria no mercado de trabalho. O INE também divulgou hoje que a taxa de desemprego baixou para 8% no final de 2017 (o valor mais baixo desde julho de 2004).

Além disso, as Finanças usam os dados do Produto Interno Bruto (PIB) nominal para apresentar dados para a dívida pública: "O PIB nominal cresceu 4,1% em 2017, após um crescimento de 3,2% em 2016, pelo que a dívida pública passou a representar 125,6% do PIB, 4,3 pontos percentuais menos do que em 2016 e 0,6 pontos percentuais abaixo das estimativas do início do ano".

Recorde-se que, na semana passada, o Banco de Portugal (BdP), que é responsável pela divulgação dos dados referentes ao endividamento, divulgou que a dívida pública na ótica de Maastricht tinha ficado nos 126,2% do PIB no final de 2017.

Na quinta-feira, o BdP divulga nova informação sobre a dívida pública.

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