Previsões do Bdp "validam Programa do Governo" - TVI

Previsões do Bdp "validam Programa do Governo"

Ministro das Finanças, Mário Centeno diz que a revisão em baixa do crescimento , “revela a necessidade de implementar um conjunto de políticas que permita à economia portuguesa obter níveis de crescimento maiores"

O ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou esta quinta-feira que a revisão em baixa do crescimento económico para este ano e os próximos anos até 2017 pelo Banco de Portugal “validam o Programa do Governo” socialista.

Na quinta-feira, o Banco de Portugal reviu em baixa as estimativas de crescimento económico para este ano, para 1,6% (menos 0,1 pontos percentuais), para 2016, para 1,7%, e para 2017, para 1,8% (menos 0,2 pontos percentuais em cada um dos dois anos).

Questionado sobre esta revisão em baixa pelos jornalistas na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, Mário Centeno lembrou que as projeções do Banco de Portugal ainda tiveram em conta o Programa de Estabilidade 2015-2019, aprovado pelo anterior Governo PSD/CDS-PP.

“Esta realidade económica de crescimento não superior a 1,6/ 1,7 nos próximos anos forçam a necessidade de alterar o conjunto de políticas económicas em Portugal e portanto [são de] validação do Programa de Governo”, afirmou o ministro.


Essa revisão em baixa, considerou, “revela a necessidade de implementar um conjunto de políticas que permita à economia portuguesa obter níveis de crescimento maiores do que os observados até agora”.

O governante revelou ainda que Portugal  não vai cumprir a meta do défice de 2,7% prevista para este ano e apontou como uma "necessidade" a implementação de medidas adicionais para garantir um défice abaixo dos 3% este ano, saindo assim Portugal do Procedimento por Défices Excessivos.


"O Conselho de Ministros decidiu empreender todas as ações necessárias ao cumprimento desse objetivo, determinado o reforço da contenção do lado da despesa, em particular determinou: o congelamento de processos pendentes de descativação e transição de saldos de gerência não urgentes, a redução dos fundos dos níveis das administrações públicas para 2015 em 46 milhões de euros e a não assunção de novos compromissos financeiros não urgentes", adiantou.

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