Caixa Geral de Depósitos passa a cobrar transferências por MB WAY - TVI

Caixa Geral de Depósitos passa a cobrar transferências por MB WAY

  • CM atualizada às 19:40
  • 9 out 2019, 11:52
Caixa Geral de Depósitos

CGD junta-se, assim, ao BPI, Millennium BCP, Santander e Caixa Agrícola.

A Caixa Geral de Depósitos vai passar a cobrar as transferências pela aplicação MB WAY, de acordo com o novo preçário do banco público.

A comissão, que será de 88,4 cêntimos por transferência, entra em vigor a 25 de janeiro.

A CGD junta-se, assim, ao BPI, Millennium BCP, Santander e Caixa Agrícola, que já cobravam por esta transferência.

Ficam, apenas, isentos do pagamento desta comissão os clientes com menos de 26 anos ou com Conta Caixa, mas com limites mensais.

Já nas aplicações do banco concorrentes da MB WAY - Caixadirecta e Caixa Easy - não haverá cobrança de comissões de transferência.

Sublinhe-se, ainda, que os 88,4 cêntimos são cobrados qualquer que seja o valor da transferência, seja ele 2 euros ou 200 euros (o limite da aplicação é de 750 euros).

O valor da comissão cobrada pela Caixa é, ainda assim, inferior à maioria dos bancos que cobram por transferências MB WAY, à exceção do Caixa Agrícola, que cobra 25 cêntimos.

Tanto o BPI como o Millennium BCP cobram 1,20 euros de comissão, enquanto o Santander cobra 90 cêntimos.

Em matéria de valores de comissões, a lei não especifica que determinada comissão possa ser elevada, motivo pelo qual a Deco, associação de defesa do consumidor, tem reivindicado, junto do Banco de Portugal, que sejam estabelecidos limites para as comissões cobradas, tal como acontece com os pagamentos com cartões de débito e crédito.

Esta é, aliás, apenas uma de várias alterações ao preçário da CGD, que inclui, ainda, e a título de exemplo, a subida da comissão de levantamentos ao balcão e a cobrança pela conta de serviços mínimos bancários, que não se verificava.

 

CGD vai cobrar 34 cêntimos mensais nos serviços mínimos bancários mas dá isenções

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai cobrar 34 cêntimos mensais de comissão nas contas de serviços mínimos bancários a partir de janeiro de 2020, mas isenta quem ganha o salário mínimo.

A Caixa vai isentar de qualquer pagamento na conta de serviços mínimos, a todos os clientes que tenham uma remuneração igual ou inferior ao salário mínimo nacional. Para os restantes clientes desta conta, o custo será de 34 cêntimos de euro, ou seja cerca de um cêntimo por dia", pode ler-se num documento enviado por fonte oficial do banco público à Lusa.

Nos levantamentos de dinheiro ao balcão, e com caderneta (que deixou, em 14 de setembro, de constituir meio de movimentação de conta), o custo passou de 2,75 euros para 3 euros, e a atualização de caderneta duplicou, passando de 1 para 2 euros.

De acordo com o banco liderado por Paulo Macedo, os aumentos dão-se "com o objetivo de incentivar a substituição da caderneta por outros meios de pagamentos".

No entanto, e "numa política de proteção dos mais desfavorecidos, a Caixa isenta da comissão de levantamento ao balcão cobrança os clientes com mais de 65 anos, com rendimentos e património financeiro mais reduzidos", esclarece o banco.

"No caso da atualização de caderneta ao balcão mantém-se a isenção quando existe uma indisponibilidade da ATS ou atualizadora ou uma incapacidade do cliente para a utilização de dispositivos automáticos (ex. clientes invisuais)", diz a CGD.

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