Samsung Galaxy Note 7: em Portugal ainda posso ter o meu? - TVI

Samsung Galaxy Note 7: em Portugal ainda posso ter o meu?

Samsung Galaxy Note 7

Operadoras portuguesas dão a possibilidade de manter pré-compra ou, em alternativa, a restituição do valor do equipamento. Solução final deve chegar em três semanas  

Se queria muito o novo Samsung Galaxy Note 7, e até o tinha encomendado, não desanime porque ainda há esperança que possa comprar o seu novo smartphone. Em Portugal a solução para o problema deve chegar, no máximo em três semanas porque, para já a venda do novo ex-libris da marca sul-coreana está suspensa.

No comunicado, enviados às operadoras com que trabalha em todo o mundo, a Samsung, após realizar uma investigação “rigorosa” e detetar “uma anomalia em algumas baterias que integram estes equipamentos” optou por suspender a venda mas assegura que vai oferecer equipamentos de substituição aos utilizadores, independentemente do momento em que compraram o telefone. Em causa o fato de alguns equipamentos começarem a arder quando carregavam bateria.

No mesmo comunicado, a Samsung, com base nos dados que tinha a 1 de setembro, disse que “foram reportados 35 casos a nível global e estamos atualmente a proceder a uma inspeção completa para identificar possíveis baterias afetadas”.

Em Portugal a MEO, disse à TVI que, agindo em conformidade com o posicionamento assumido publicamente pela Samsung Eletronics, “suspendeu as entregas dos Samsung Galaxy Note 7 que tinham sido reservados em pré-compra e procedeu proactivamente ao contato com os seus clientes que haviam já recebido o smartphone, solicitando a sua devolução”.

Também a NOS garante que “vai, naturalmente,  cumprir as indicações da Samsung e colaborar na recolha dos equipamentos”.

Por seu lado, a Vodafone afirmou que "na sequência dos incidentes que ocorreram com o Samsung Galaxy Note 7, e sendo a qualidade e a segurança do cliente prioridades absolutas para a Vodafone, todos os clientes que adquiriram o equipamento na fase de pré-venda foram contactados e informados das suas opções". 

Nenhuma das operadoras quis, no entanto, revelar quantos equipamentos foram recolhidos.

E agora?

A mesma fonte oficial da MEO disse que no contato com os clientes – que tinham pré-reservado ou mesmo já recebido o smartphone - deu a possibilidade de manterem "a pré-compra recebendo um equipamento novo logo que a Samsung Eletronics identifique a solução (o que se prevê que decorra em cerca de 3 semanas) ou, em alternativa, a restituição pela MEO do valor do equipamento”.  

A Vodafone afirma que "os equipamentos que já foram entregues serão recolhidos e, quem preferir, pode optar pela devolução do valor pago. Divulgaremos a nova data para o lançamento do Galaxy Note 7 assim que for confirmada pela Samsung”.  

A NOS, por sua vez, remeteu qualquer outro comentário para a Samsung que já tinha deixado o alerta para que os clientes entregassem os equipamentos nas lojas em que os tenham adquirido, ou em qualquer centro de assistência Samsung.

"Para mais informação sobre este processo, os clientes deverão contatar a Linha Azul da Samsung (808 20 72 67)", conclui o comunicado da marca. 

Este problema surge numa altura em que a Samsung está ganhar força e tem um novo posicionamento em termos mundiais, depois do rombo que o iPhone da Apple provocou na concorrência. Segundo a consultora Gartner, a Samsung terminou o segundo trimestre deste ano com quase 10 pontos percentuais de distância da Apple em quota de mercado. De resto, entre abril e junho, as marcas asiáticas foram as únicas que aumentaram vendas de smartphones, diz ainda a consultora.

A falha nas baterias Samsung Galaxy Note 7 é um azar para os clientes mas, sobretudo, para a  marca sul-coreana em véspera de lançamento do iPhone7 da marca da maçã, prevista para a próxima semana.

 

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