A informação foi veiculada esta quarta-feira pela brasileira Oi, em comunicado enviado ao mercado.
Da proposta ficam excluídos os investimentos da PT Portugal em África, o endividamento da PT Portugal e os investimentos na Rioforte (no valor de cerca de 900 milhões de euros).
A proposta é semelhante à apresentada pelos franceses da Altice, mas fica 50 milhões acima. A 3 de novembro a multinacional francesa do sector das telecomunicações, que detém a portuguesa Cabovisão, ofereceu 7.025 milhões de euros para a compra dos ativos da Portugal Telecom fora de África.
O enterprise value da proposta dos fundos de investimento considera um pagamento diferido de 400 milhões de euros sujeito a geração futura de receitas, além de um earn-out de 400 milhões de euros sujeito a geração de EBITDA. «O preço final estará sujeito a ajustes comuns em operações de compra e venda de empresas», adianta a Oi.
A proposta já foi enviada ao Conselho de Administração da Oi, «que analisará e decidirá sobre os seus termos».
A outra proposta, da empresária Isabel dos Santos, através da empresa Terra Peregrin, incide sobre o capital da PT SGPS (que inclui a participação na Oi e a divida da Rioforte). No âmbito do lançamento da oferta pública de aquisição, o prémio oferecido pela empresária angolana foi de 1,35 euros por ação.
Esta terça-feira a empresária fez saber que está disposta a alterar algumas das condições da oferta.
No anúncio preliminar da OPA, Isabel dos Santos estabeleceu como condições que a Oi alterasse os termos do acordo com a PT, nomeadamente desistindo da limitação dos direitos de voto que a PT SGPS ou os seus acionistas terão na futura Oi.
A operadora brasileira considerou esta terça-feira que as condições da OPA eram «inaceitáveis».
Outra das condições para o lançamento da OPA era que a Oi aceitasse que a PT SGPS pudesse comprar ações da nova Oi no mercado.