Banca e más notícias económicas afundam Europa - TVI

Banca e más notícias económicas afundam Europa

Bolsa

Leilões de dívida correram pior a França e ao FEEF

Relacionados
O dia foi cheio de más notícias para os investidores europeus. As principais bolsas do Velho Continente fecharam todas em queda, mais uma vez com a banca em destaque, pela negativa.

Milão registou a maior descida, de 3,65%, ainda pressionado pelo aumento de capital anunciado pelo Unicredit, com um desconto de 43%. As acções do banco afundaram 23% em apenas dois dias.

Madrid também caiu 2,94% e Atenas tropeçou mais 2,65%. Ontem o primeiro-ministro grego avisou que, ou se chega a acordo com a troika ou o país pode mesmo entrar em incumprimento em Março, declarações preocupantes, especialmente quando se sabe que a ajuda externa à Grécia está a ser entregue com três meses de atraso.

Paris também deslizou 1,53% no dia em que França voltou ao mercado de dívida pública e, apesar de ter colocado o montante previsto, pagou juros mais altos e viu a procura cair para metade no prazo a 10 anos.

Frankfurt e Londres também fecharam em baixa, mas com quedas inferiores a 1%.

Em Lisboa, o PSI20 seguiu a corrente e perdeu 1,56% para 5.505,65 pontos, com 18 das 20 empresas em queda. Também cá foi a banca quem liderou novamente o pessimismo: o BCP afundou 8,33% para 0,12 euros, o BES recuou 6,86% para 1,14 euros, o Banif perdeu 6,77% para 0,30 euros e até o BPI caiu 2,34% para 0,46 euros.

Na energia, notas negativas também a reter: a EDP baixou 2,83% para 2,40 euros após 7 sessões consecutivas em alta. Esta queda coincide com o dia em que se sabe que Eduardo Catroga vai presidir, a partir de Fevereiro, ao Conselho Geral e de Supervisão da eléctrica.

Por seu lado, a REN deslizou 2,45% para 1,95 euros, depois de surgirem notícias de que o Governo poderia suspender a última fase da privatização devido às condições do mercado.

Ainda do lado negativo, nota para a PT, que caiu 0,99% para 4,39 euros.

No verde fecharam apenas duas empresas, em alta ligeira. O maior ganho coube a uma empresa que tem sido notícia nos últimos dias: a Jerónimo Martins. Apesar dos apelos que circulam nas redes sociais para um boicote dos consumidores às lojas do grupo que transferiu a sede social para a Holanda, os investidores não fizeram boicote às acções, que avançaram 0,35% para 13,05 euros.
Continue a ler esta notícia

Relacionados