BCP reagrupa 75 ações em 1 mas cai mais de 1% em bolsa - TVI

BCP reagrupa 75 ações em 1 mas cai mais de 1% em bolsa

Sinal vermelho também a retalhista Jerónimo Martins a derrapar 0,86% para 16,110 euros. Isto depois de a empresa ter revelado lucro do terceiro trimestre que mais que triplicaram para 330 milhões de euros face ao homólogo mas saiu abaixo do esperado

O principal índice nacional abriu hoje em alta acompanhar a Europa e assim se mantém a ganhar 0,57% para 4.752,70 pontos. Uma manhã onde impera algum otimismo depois de agência de rating canadiana, DBRS, na sexta-feira, ter reiterado a notação de Portugal em BBB e perspetiva estável. Com esta decisão, a agência garantiu que a dívida portuguesa continua elegível para o programa de compras de dívida do Banco Central Europeu, mas não deixou de alertar para o baixo potencial de crescimento da economia e a elevada dívida.

Dos poucos sinais negativos da manhã bolsista, em Lisboa, os destaques vão para o BCP e para a Jerónimo Martins.

O banco liderado por Nuno Amado perde 3,05% para 1,301 euros depois de hoje ter começado a negociar com um novo agrupamento de ações, com a aplicação de um quociente de um para 75. Ou seja, cada 75 títulos passou a ser um que foi lançado à negociação a 1,34 euros.

Com sinal vermelho também a retalhista Jerónimo Martins a derrapar 0,86% para 16,110 euros. Isto depois de a empresa ter revelado lucro do terceiro trimestre que mais que triplicaram para 330 milhões de euros face ao homólogo, apoiado em ganhos da venda da subsidiária Monterroio, mas saiu abaixo do esperado pelos analistas citados pela Reuters, com a margem da retalhista a estabilizar. Já o EBITDA - lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações - cresceu 6,5% para 239 milhões e as vendas expandiram 7,1% para 3.780 milhões ambos praticamente em linha com o previsto.

Segundo a agência noticiosa, uma poll de analistas previa lucro de 343 milhões, EBITDA de 240 milhões e receitas de 3.732 milhões.

A contrariar estes poucos sinais negativos no PSI20 está sobretudo a energia, com a EDP destacada a crescer 1,80% para 3,048  euros.

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