De acordo com a Reuters, o índice pan-europeu FTSEEurofirst 300, constituído pelas 300 maiores cotadas do continente, fechou a subir 0,33%, beneficiando do crescimento da zona euro, mas aliviou dos máximos após o arranque negativo dos mercados nos EUA.
Os dados finais do índice de gestores de compras (PMI) da Markit disparou para máximos de 10 meses em Março, último, fixando-se em 52,2, acima dos 51,9 reportados inicialmente.
A contrariar o otimismo europeu esteve a Bolsa grega, que recuou 1,3%, perante a incerteza que rodeia a negociação entre o Governo helénico e os parceiros europeus para que seja desbloqueada a ajuda financeira que o país precisa com urgência.
O ministro grego do Interior, Nikos Voutsis, admitiu à publicação alemã Der Spiegel falhar o reembolso de 450 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional na próxima semana porque o dinheiro não chega e o pagamento de salários e pensões está primeiro. Esta afirmação já foi, no entanto, desmentida.
«Não há chance de que a Grécia não cumpra as suas obrigações para com o FMI a 9 de Abril», disse à Reuters o porta-voz do Executivo grego, Gabriel Sakellaridis.
O Eurogrupo deverá debater hoje, numa teleconferência, a lista de reformas a implementar pelo governo grego como contrapartida para o novo financiamento.
«Esta notícia sobre a possibilidade da Grécia falhar o reembolso ao FMI, apesar de ter sido posteriormente desmentida, teve impacto no índice e sobretudo na dívida, que subiu imediatamente», explicou Albino Oliveira, analista da Fincor, à Reuters.
A yield das Obrigações do Tesouro gregas a 10 anos subiram 26 pontos base para 11,93%. Por sua vez, os juros soberanos nacionais reverteram das quedas da manhã para encerrarem estáveis em 1,7%.
O euro recupera das quedas dos últimos dias e segue a ganhar 0,35% face à moeda norte-americana, para os 1,0768 dólares.
Nos EUA, o índice Dow Jones cai 0,5% e o Nasdaq perde 0,6%.