Bolsa fecha em alta mesmo com banca no fundo - TVI

Bolsa fecha em alta mesmo com banca no fundo

Bolsa

Grécia afunda quase 3% mas restante Europa recupera bem

A Bolsa de Lisboa encerrou esta quarta-feira em alta, apesar da forte queda da banca, que continua pressionada pelo fantasma da reestruturação da dívida e pela consequente escalada dos juros. O PSI20 cresceu 0,36% para 7.613,79 pontos.

A banca nacional sofreu ainda as consequências de uma nota de investimento do banco Nomura, que recomenda baixa exposição à banca nacional. Mesmo assim, o Nomura subiu a recomendação sobre as acções do BES de manter para comprar, com um preço alvo de 3,90 euros, o que se traduz num potencial de valorização de cerca de 40%. Já para o BCP, a recomendação baixou de comprar para manter, e o preço alvo ficou nos 70 cêntimos.

As acções do BCP caíram 2,34% para 54 cêntimos e as do BES deslizaram 1,41% para 2,72 euros. Mas o BPI também caiu 1,63% para 1,21 euros e o Banif recuou 0,55% para 73 cêntimos, um novo máximo de mais de um ano.

Banca à parte, só mais três empresas fecharam em queda: a Cimpor liderou o vermelho e caiu 2,7% para 4,64 euros, a EDR Renováveis perdeu 1,04% para 5,06 euros e a Sonae desvalorizou-se mais 0,97% para 82 cêntimos.

No verde, o mérito dos ganhos divide-se entre a restante energia e as comunicações. A Galp avançou 1,75% para 14,82 euros e a EDP subiu 1,5% para 2,77 euros.

A Brisa também trepou 1,14% para 4,55 euros e a Jerónimo Martins ganhou 1,2% para 10,93 euros.

Nas comunicações, a PT subiu uns ligeiros 0,18% para 8,18 euros, mas a Sonaecom também fechou no verde, em alta de 0,2%, tal como a Zon, que se valorizou 0,89%.

Lá por fora, as restantes praças europeias acumularam ganhos superiores ao da praça nacional. As subidas andaram entre os 1,19% da Itália e os 2,98% da Alemanha. A única excepção foi a Grécia, onde o principal índice caiu quase 3%, penalizado pelos rumores da reestruturação da dívida.

Nos EUA, o Dow Jones sobe 1,6% e o Nasdaq avança 2%, animados pelas subidas da Intel e da Yahoo, mas também pela subida das vendas de casas em segunda mão.
Continue a ler esta notícia

Mais Vistos