Bolsas aguarda reunião do Banco Central Europeu - TVI

Bolsas aguarda reunião do Banco Central Europeu

Em Lisboa a energia volta a ditar o rumo do principal índice e a Corticeira Amorim é quem mais ganha

Uma manhã com poucos negócios e com os principais índices da Europa a revelarem um rumo indefinido. Talvez porque hoje é dia de reunião do conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE). Os analistas acreditam que a política monetária da instituição se mantém, para já, inalterada mas que o banco irá, provavelmente, estabelecer as bases para uma maior flexibilização de políticas muito em breve.

Para já, devem manter-se sem mexidas a taxa de juro diretora e o programa de compras de 80.000 milhões de euros por mês de ativos mas Mario Draghi, o presidente do BCE, poderá assinalar o que vai fazer nos próximos meses – reforçar estímulos ou antes pelo contrário.

Em Portugal, o principal índice nacional abriu em alta e já cai 0,01% para 4.722,85 pontos. A energia volta a brilhar, mas pouco, num dia em que o petróleo cai ligeiramente nos mercados internacionais.

O impulso chega, sobretudo, da EDP, a subir 0,36% para 3,026 euros, depois de anunciar que a sua venda de eletricidade no mercado ibérico teve uma ligeira subida de 0,2% nos primeiros nove meses de 2016 para 43,3 gigawatts hora (GWh) face ao homólogo, suportada por uma aceleração em Portugal entre julho e setembro, anunciou a EDP.

“o gás distribuído diminuiu 4,3% nos nove meses face ao período homólogo, refletindo, essencialmente, a queda de 6% do gás distribuído em Espanha, fruto de um decréscimo dos volumes distribuídos a clientes residenciais no primeiro trimestre deste ano", adiantou ainda o comunicado.

Já ontem, subsidiária EDP Renováveis tinha anunciou que eletricidade produzida pela empresa aumentou 20% nos primeiros nove meses de 2016, impulsionada pelo crescimento da capacidade e uma ligeira subida do fator de utilização.

Na banca, o BCP continua a chamar a atenção, à espera da assembleia-geral do dia 9 de novembro que assinala o início da entrada dos chineses da Fosun no maior banco privado português.

A carta mais alta da bolsa vem mesmo da Corticeira Amorim, volta a ganhos consideráveis, de mais de 1% para 9,6 euros.

Nas perdas a Jerónimo Martins, que mesmo assim tenta o verde mas não descola dos 16,345 euros por título, em véspera de apresentação de resultados. E a NOS que continua na senda das perdas e cai 0,69% para 5,83 euros.

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