Bolsas: Europa mista com bons resultados e receios sobre a China - TVI

Bolsas: Europa mista com bons resultados e receios sobre a China

Bolsas (Lusa/EPA)

Bolsa de Lisboa lidera quedas europeias

A Bolsa de Lisboa cai 0,31% e lidera as quedas numa Europa sem tendência definida, com resultados fortes de algumas cotadas do continente compensados pelos receios sobre as quedas nos mercados asiáticos.

De acordo com a Reuters, o índice que agrega as 300 maiores cotadas da Europa, o Eurofirst300, recua 0,05%. As variações nas praças europeias oscilam entrem as perdas em Lisboa e ganhos de 0,27% em Paris.

Os mercados asiáticos deverão estender nas próximas sessões as fortes perdas registadas nas últimas semanas e que empurraram as bolsas chinesas para o pior desempenho mensal em seis anos.

As ações chinesas caíram mais de 30% desde meados de Junho, colocando ainda maior pressão sobre a economia do país, que deverá apresentar a taxa de crescimento mais baixa em 25 anos.

No entanto, esta tem sido uma época de resultados marcada por contas positivas na Europa, com 53% das empresas do continente a superarem as expectativas dos analistas, segundo dados da Thomson Reuters Starmine.

O banco BBVA, segundo maior de Espanha por capitalização, anunciou que o lucro líquido do primeiro semestre mais do que duplicou em comparação como período homólogo, para 2.760 milhões de euros (ME), batendo a expectativa dos analistas.

O francês BNP Paribas registou um aumento das receitas de 16% no segundo trimestre e apresentou um lucro líquido de 2.560 ME.

O Carrefour, segundo maior retalhista do mundo, divulgou um lucro operacional acima do esperado no primeiro trimestre do ano, estimulado por uma recuperação na Europa e pela resiliência das operações no Brasil.

A gigante Airbus anunciou um aumento de 34% do lucro líquido, para 1.524 ME e confirmou as suas previsões financeiras para 2015.

No mercado petrolífero, o preço do barril de Brent, em Londres, perde 0,9% para 52,83 dólares e o de crude Nymex recua 1,22% para 47,93 dólares.

Preocupações com o excesso de oferta intensificaram-se depois do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter indicado que não haveria qualquer corte na produção.

O euro aprecia-se 0,05% face ao dólar para os 1,0937 dólares.
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