Bolsas europeias em alta ligeira à espera da Fed - TVI

Bolsas europeias em alta ligeira à espera da Fed

Reunião de dois dias está a analisar a economia norte-americana

As principais bolsas europeias abriram esta quarta-feira em alta ligeira, à espera da conclusão da reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed) para analisar e eventualmente alterar a atual política monetária na maior economia do mundo.

O Euro Stoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava estabilizado, a subir apenas 0,02%, para 3.276,06 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam a subir 0,27%, 0,10% e 0,02%, respetivamente, bem como a de Madrid, que estava a valorizar 0,03%.

Depois de ter iniciado o dia em alta ligeira, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 09:15, o principal índice, o PSI20, estava a cair, mas apenas 0,01%, para 7.201,42 pontos.

Em Nova Iorque, Wall Street terminou em alta na terça-feira, com o Dow Jones a subir 0,16%, para 16.808,49 pontos, depois de ter subido a 10 de junho até aos 16.945,90 pontos, um máximo de sempre desde que foi criado, há 128 anos.

Ao nível cambial, influenciado pelas medidas do BCE, o euro abriu hoje em alta ligeira no mercado de divisas de Frankfurt, mas abaixo dos 1,36 dólares, a cotar-se a 1,3544 dólares, contra os 1,3542 dólares no encerramento da sessão anterior.

O BCE fixou na terça-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,3568 dólares.

Num cenário condicionado pelas tensões no Iraque e na Ucrânia, os investidores estão pendentes das decisões tomadas durante a reunião, de dois dias, da Fed, para avaliar a situação da maior economia do mundo e determinar se continua ou não a reduzir o programa de estímulos à economia.

Analistas afirmam que a Fed poderá anunciar hoje uma nova contração da política monetária, com um novo corte dos estímulos monetários, na ordem de 10.000 milhões de dólares por mês.

Digerida a intervenção do Banco Central Europeu da semana passada, que incluiu a descida das taxas de juro e medidas de estímulo à economia, os investidores estão atentos agora aos desenvolvimentos da escalada de violência no Iraque e da deslocação da ofensiva dos 'jihadistas' para Bagdade, que poderão provocar perturbações na oferta deste país produtor e consequentemente nos preços do 'ouro negro', que já começaram a subir.

O Iraque produz atualmente 3,33 milhões de barris por dia, segundo a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), sendo o segundo maior produtor de petróleo mundial, a seguir à Arábia Saudita e à frente do Irão e do Kuwait.

A 05 de junho, o BCE cortou a taxa de juro diretora em 0,1 pontos percentuais, para o novo mínimo histórico de 0,15%, e anunciou a realização de duas injeções de liquidez de longo prazo (quatro anos) em setembro e dezembro deste ano, no valor de 400 mil milhões de euros.

O barril de petróleo Brent, para entrega em agosto, abriu hoje em baixa, mas a cotar-se a 113,25 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,17% do que no encerramento da sessão anterior.
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