Portugal voltou ao mercado para emitir dívida de curto prazo. Na emissão desta quarta-feira, o Estado conseguiu vender 1.250 milhões de euros, em dois leilões. Os juros desceram na emissão a três meses, mas subiram no leilão a seis meses.
Neste prazo, os juros ultrapassaram a barreira dos 5% (5,249%) quando no anterior leilão se tinham ficado pelos 4,989%. A procura ficou 4,5 vezes acima da oferta, mas desiludiu face à última emissão (7,2 vezes).
Na emissão mais curta, os juros cobrados pelos investidores foram mais baixos do que no último leilão da mesma maturidade, caindo para 4,931% (4,979% no leilão do dia 7 de Setembro).
Quanto à procura, também ficou aquém da registada nesse leilão: 1,7 vezes contra 2,2.
O montante indicativo anunciado pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público estava no intervalo entre os 750 e os 1.250 milhões de euros, pelo que, nesta emissão de dívida, o Estado conseguiu colocar o limite máximo proposto.
Recorde-se que Espanha e Grécia também foram ao mercado ontem, já depois do corte de rating de Itália decidido pela Standard & Poor`s. No primeiro caso, os juros subiram; no segundo, ficaram relativamente estáveis.
Dívida: vendidos 1.250 milhões, juros no sobe e desce
- Redação
- VC
- 21 set 2011, 10:46
Exigências dos investidores até baixaram na maturidade mais curta, mas ultrapassaram os 5% no leilão a seis meses
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