Galp ultrapassa produção de 50 mil barris de petróleo por dia - TVI

Galp ultrapassa produção de 50 mil barris de petróleo por dia

Petróleo

Meta foi impulsionada pelo Brasil

A Galp Energia ultrapassou os 50 mil barris de produção diária de petróleo e de gás natural, impulsionada pelo Brasil onde praticamente duplicou, com a entrada em produção de duas unidades no terceiro trimestre.

"Este último trimestre tem uma simbologia histórica para nós. Durante muito tempo falou-se do objetivo de atingir os 30.000 barris diários e agora atingimos a meta histórica dos 50 mil barris por dia", afirmou hoje o presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, num encontro com jornalistas.

No dia em que a petrolífera divulgou os resultados até setembro, o presidente afirmou que a próxima meta a atingir é a dos "100 mil barris de produção diária em 2017", com o reforço da produção no Brasil, Angola e Moçambique.

"Além do simbolismo é um estímulo, porque o próximo salto similar ocorrerá em 2017, quando dobraremos a produção e atingiremos os 100 mil barris dia", declarou o gestor, explicando que "o grosso do aumento virá do Brasil".

O Brasil foi o principal responsável pelo aumento da produção da Galp Energia, com a entrada em funcionamento da unidade de produção Cidade de Itaguaí no final de julho e com a ligação de um poço adicional na Cidade de Mangaratiba também em julho.

A produção atribuível à Galp nas quatro unidades no Brasil, correspondente à sua participação de 10% no consórcio, foi de 39,5 mil barris, a que se junta a produção ‘onshore' (em terra) que permitiu que a produção diária de origem brasileira atingisse os 40 mil barris.

Os 10 mil barris adicionais tiveram origem nas unidades de produção no bloco 14 em Angola, onde a petrolífera nacional detém uma participação de 9%.

"A produção em Angola deverá decair no bloco 14, mas será compensada pela entrada em produção do bloco 32, em que a Galp detém 5%", explicou o presidente da companhia.

O aumento da produção resultará da ligação de novos poços às unidades instaladas mais recentemente no Brasil e que ainda não atingiram a sua produção máxima, bem como da entrada em produção de duas novas unidades no primeiro semestre do próximo ano - Cidade de Saquarema e Cidade de Maricá.
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