O secretário de Estado das Comunicações disse esta terça-feira que se o Estado for chamado a dar a sua opinião na qualidade de accionista à oferta da Telefónica à participação da PT na Vivo, o fará em «sede própria».
A PT rejeitou a proposta da Telefónica no valor de 5,7 mil milhões de euros oferecidos pelos 50 por cento que a operadora portuguesa detém na holding Brasilcel, que controla a brasileira Vivo.
A oferta da Telefónica «é uma matéria essencialmente da administração da PT», afirmou Paulo Campos, em declarações aos jornalistas à margem das Conferências da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), que decorreram esta terça-feira, em Lisboa.
«Se formos chamados a dar a nossa opinião no lugar de accionistas da PT, faremos como os outros acionistas na sua sede própria», acrescentou o secretário de Estado.
O Estado detém 500 acções especiais da PT, do tipo «A».
A Telefónica já afirmou estar «desapontada» com a rejeição da PT à proposta de 5,7 mil milhões de euros oferecidos pelos 50 por cento que a operadora portuguesa detém na sociedade que controla a brasileira Vivo.
«Estamos desapontados com a resposta inicial da PT», disse a porta-voz da Telefónica, Marisa Navas, em declarações à agência Bloomberg.
A Vivo é detida em 59 por cento pela Brasilcel, cuja capital accionista se divide em partes iguais entre a PT e a Telefónica.
Governo fala da oferta da Telefónica à PT em «sede própria»
- Redação
- 11 mai 2010, 15:12
Portugal Telecom rejeitou proposta da Telefónica no valor de 5,7 mil milhões oferecidos pelos 50% que a operadora detém na holding Brasicel
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