Indefinição da situação grega arrasa bolsas - TVI

Indefinição da situação grega arrasa bolsas

Lisboa acompanha, com banca em forte correcção negativa

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As bolsas europeias sofreram esta sexta-feira as consequências da indefinição da situação na Grécia. Um dos partidos que formam a coligação do Governo recusa-se agora a aprovar no Parlamento as medidas de austeridade que o executivo acordou com a troika e co as quais se comprometeu.

A situação, aliada aos violentos protestos populares nas ruas de Atenas, está a alarmar os investidores, que temem que o segundo programa de ajuda à Grécia não venha a ser aprovado pelo Eurogrupo. A luz verde dos ministros das Finanças da Zona Euro está dependente não só da aprovação das medidas no Parlamento, mas também do compromisso dos partidos políticos com o plano, para assegurar que o mesmo é aplicado depois das próximas eleições legislativas, mesmo que haja alterações no poder. Um compromisso que pode estar em causa.

O terramoto político atingiu com mais força a bolsa de Atenas, que caiu 4,68%, seguindo-se Milão a perder 1,76%. Mas Paris, Frankfurt e Madrid caíram também mais de 1%.

Em Lisboa, o PSI20 sofreu por contágio, mas também com a correcção da banca, depois dos fortes ganhos acumulados no início da semana.

O PSI20 recuou 0,84% para 5.620,43 pontos, com o BES a liderar: baixou 6,38% para 1,54 euros.

O BPI também deslizou 4,39% para 0,57 euros e o BCP 3,26% para 0,178 euros.

Nota negativa ainda para a Galp, que recuou 2,08% para 12,72 euros depois de ter anunciado que o seu lucro caiu 18% em 2011 para 251 milhões de euros. No 4º trimestre, os resultados quase duplicaram, para 79 milhões, superando as estimativas. Os analistas já consideraram os resultados neutrais.

A PT também caiu 1,65%, mas a EDP contrariou, subindo 0,6%.

No verde, quem liderou foi a Jerónimo Martins, que cresceu 1,59% para 13,13 euros.
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