NOS leva bolsa a terminar semana com ganhos - TVI

NOS leva bolsa a terminar semana com ganhos

Miguel Almeida (Lusa)

Operadora de telecomunicações disparou 4,65% e levou índice PSI20 a ganhar 0,95%

O disparo de 4,65% da telecom NOS impulsionou a subida da bolsa portuguesa, numa sessão marcada pela valorização dos preços das matérias primas e das ações do banco italiano Unicredito, devido ao seu plano de alienação de activos.

A NOS disse ontem que comprou mais de um milhão de euros em acções próprias nos três dias anteriores. Os títulos regressaram ao nível de há cinco sessões atrás. A telecom beneficiou ainda do anúncio, esta semana, de um acordo com a Vodafone sobre a disponibilização recíproca de direitos de transmissão televisiva de jogos de futebol, que foi bem recebido pelos analistas do sector.

A retalhista Jerónimo Martins subiu 3,3%, depois da CaixaBI ter dito que a subida das vendas a retalho do segmento Alimentação, Bebidas e Tabaco na Polónia em Abril, apesar de terem desacelerado face ao mês anterior, foi um dado positivo para a retalhista, que lidera o retalho alimentar polaco através da Biedronka.

A Navigator avançou 3,3%, a EDP Renováveis subiu 1,8% e os CTT ganharam 0,58% . Segundo o CaixaBI, a manutenção do apetite dos portugueses por títulos do Tesouro é positivo para os CTT. A área de serviços financeiros do operador postal é vista como um crucial impulsionador das receitas e do EBITDA, quando o Banco CTT está a começar a criar a base de clientes.

A Galp terminou a semana com um ganho de 0,81%. O preço do barril de Brent negociou nos 48,8 dólares, próximo de máximos de seis meses. As principais subidas ocorreram noutras matérias primas como os preços de cobre, gás natural, alumínio, zinco e ouro.

Pela negativa, o Millennium bcp perdeu 2,44% e o BPI caiu 0,09%.

A Mota-Engil desvalorizou 2,46% . O Santander estima que a construtora tenha tido um prejuízo ajustado de 6,2 milhões de euros , no primeiro trimestre de 2016, contra um lucro de 3,4 milhões há um ano atrás, com alguma pressão nas receitas, apesar da forte performance operacional.

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