A bolsa nacional abriu em alta, a acompanhar a Europa, prolongando os ganhos das quatro sessões anteriores e acompanhando as subidas na Ásia.
Os analistas citados pela Reuters, acreditam que a Reserva Federal dos Estados Unidos não tornará a política monetária mais restritiva em Setembro, mesmo após os dados, aquém da expectativa, do mercado de trabalho. Além disso, o Japão voltou a deixar a porta aberta a novos estímulos económicos.
Acresce a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, de quinta-feira, que deverá dominar a agenda da semana, com a maioria dos economistas a preverem que as taxas e a estratégia se mantenha, mesmo que uma minoria considere possível o anúncio de uma extensão do programa de compra de ativos.
Em Lisboa o PSI20 ganha 0,38% para 4,781,32 pontos. Ajudado pela ações do BCP desde a abertura, a ganharem 0,53% para 0,0194 euros.
A Pharol também segue destacada nos ganhos, de 7,33% para 0,203 euros. Este fim-de-semana a Bloomberg noticiava que a Pharol, com mais de 20% do capital da Oi, e o fundo Société Mondiale, que detém mais de 7%, estariam próximos de chegar a acordo para o plano de recuperação da operadora brasileira. E a agência ia mais longe, citando fontes, para noticiar que a Oi apresentaria o plano de reestruturação junto do tribunal responsável pela recuperação judicial da empresa esta segunda-feira.
Pela negativa, o sinal do BPI, que cai 2,23% para 1,094 euros, em véspera de ser retomada a assembleia-geral do banco que previa a desblindagem de estatutos para que a Oferta Pública de Aquisição do espanhol CaixaBank, um dos maiores acionistas do banco, conseguisse avançar.