Portugal volta hoje ao mercado para emitir dívida até 1.500 ME - TVI

Portugal volta hoje ao mercado para emitir dívida até 1.500 ME

Dinheiro [Reuters]

Dois leilões estavam já previstos no calendário de financiamento para o segundo trimestre do ano, que aponta ainda para a realização de mais dois leilões de BT, que deverão ocorrer em meados de junho

Portugal espera colocar esta quarta-feira no mercado dívida a seis meses e a um ano até 1.500 milhões de euros, através de dois leilões das linhas de Bilhetes de Tesouro (BT), de acordo com o IGCP.

De acordo com a Lusa, os dois leilões das linhas de BT desta manhã têm maturidades em 20 de novembro deste ano e de 20 de maio do próximo e têm um montante indicativo global entre 1.250 milhões de euros e 1.500 milhões de euros, anunciou na semana passada a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

No mais recente leilão de BT a seis meses, que ocorreu a 18 de março, o Estado conseguiu colocar 300 milhões de euros a uma taxa média de 0,047%; já no último leilão de BT com maturidade a um ano, que ocorreu na mesma data, foram colocados 950 milhões de euros a uma taxa média de 0,094%.

Os dois leilões estavam já previstos no calendário de financiamento para o segundo trimestre do ano, que aponta ainda para a realização de mais dois leilões de BT, que deverão ocorrer em meados de junho.

Estes leilões deverão ter uma maturidade de três e 11 meses e um montante indicativo global entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, de acordo com a página oficial do IGCP.

Neste segundo trimestre, está prevista ainda a emissão de dívida de longo prazo, através da combinação de sindicatos e leilões de Obrigações de Tesouro, esperando-se uma colocação de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão.

No programa de financiamento do Estado para 2015, divulgado em janeiro, o IGCP previu a emissão bruta de até 14.000 milhões de euros em dívida de médio a longo prazo ao longo do ano para cobrir as necessidades de financiamento, embora o documento não incluísse o pagamento antecipado de parte do empréstimo contraído junto do Fundo Monetário Internacional.
Continue a ler esta notícia