Centeno: Governo "está no bom caminho" e vai cumprir meta do défice - TVI

Centeno: Governo "está no bom caminho" e vai cumprir meta do défice

  • Redação
  • (Atualizada às 12:10) ALM
  • 23 set 2016, 11:54
Debate do Estado da Nação

Ministro das Finanças garante que o Executivo está no bom caminho e mostrou-se confiante no cumprimento das metas

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O défice orçamental português ficou nos 2,8% deixando o governo distante, para já, da meta traçada mas com uma melhoria em relação aos 4,6% do mesmo período do ano passado,  anunciou há pouco o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na reação aos números, o ministro das Finanças, Mário Centeno, mostrou confiança para o total do ano.

Estes números só mostram que estamos no bom caminho. No semestre são 2,8% [acima da meta de 2,22% que consta no Orçamento do Estado e dos 2,5% acordados com Bruxelas] mas no mesmo período do ano passado estávamos nos 4,6%", disse Centeno.

Acrescentando que a execução orçamental no primeiro semestre de 2016 mostrou "uma redução do défice, que é muito significativa face ao ano passado, e é mais do dobro do que está previsto para 2016" no Orçamento de Estado.

"Esta redução (do défice) está a decorrer com sucesso (...) é fator de confiança na economia portuguesa", referiu ainda o ministro das Finanças, realçando que "os compromissos assumidos com os parceiros União Europeia (UE) são para cumprir, com rigor".

Uma confiança que a previsão do INE para o ano, que se mantém, volta a reforçar. O défice público português em 2016 deve ficar nos 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) disse hoje também o instituto.

O ministro da Economia utilizou a mesma expressão "no bom caminho" para classificar os dados do INE. O resultado do primeiro semestre assegura, "com confiança", que Portugal vai ter "um défice próximo" daquele que o Governo previu e que "está dentro daquilo que a União Europeia está a exigir”ao país, indicou, prevendo que o défice em 2016 "estará certamente e com confiança abaixo dos 3% desse limite", o que permitirá ao país "passar de uma situação de incumprimento para uma situação de cumprimento".

Ontem, o primeiro-ministro, António Costa, dizia que "com conforto estamos confiantes de que ficará mesmo abaixo de 2,5% do Produto Interno Bruto".

 

 

 

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