O que fez Pinho perder a cabeça (vídeo) - TVI

O que fez Pinho perder a cabeça (vídeo)

Manuel Pinho no Parlamento

Minas de Aljustrel espoletaram discussão. Ex-ministro ficou tão irritado que fez um gesto que levou à sua demissão

O tema levou Manuel Pinho a deixar o Ministério da Economia. As críticas do Bloco de Esquerda e do PCP fizeram com que o agora ex-ministro perdesse a cabeça, durante o debate do Estado da Nação, no Parlamento.

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O episódio acontece esta quinta-feira e a notícia já correu mundo, com a imprensa internacional a oscilar entre «corninhos» e chifres, que o ministro imitou com os dedos, voltado para o líder da bancada parlamentar do PCP, Bernardino Soares.

O momento da polémica (vídeo)

Recorde as «gaffes» de Manuel Pinho

Numa altura em que se discutia no hemiciclo o encerramento das minas de Aljustrel, o parlamentar comunista explicou que se dirigiu a Manuel Pinho, recordando-lhe um episódio em que o governante teria entregue ao clube de futebol da localidade um cheque de cinco mil euros da EDP, e que a resposta do ministro foi aquela que se pode ver na fotografia que acompanha esta peça.

Mas além desta polémica, mantém-se outra: o Bloco de Esquerda garantiu no debate que «não há nenhum mineiro» a trabalhar; uma alegação que já ontem Manuel Pinho negou, numa entrevista à SIC Notícias. «Em Dezembro de 2005 existiam 100 postos de trabalho; hoje são 230».

Aliás, Pinho sublinhou que se sentiu ofendido, depois do esforço do seu ministério por salvar as minas de Aljustrel.

Também o responsável pelas minas avançou que trabalham 230 mineiros, sendo que 130 pertencem aos quadros das Pirites Alentejanas e os restantes a empreiteiros. «As minas contam hoje com 230 trabalhadores: 132 quadros das Pirites Alentejanas e os restantes ao serviço de prestadores de serviços, empreiteiros, consultores, projectistas e outros», adiantou Arménio Pacheco.

O gestor afirma ainda que, «hoje em dia, e com a evolução tecnológica, o conceito de mineiro já não é o de outros tempos. Uma equipa de operação de mina, é uma equipa multidisciplinar constituída por condutores-manobradores de máquinas, operadores de sistemas de transporte, serralheiros, mecânicos, electricistas, mineiros propriamente ditos, técnicos de segurança, encarregados... hoje os camiões circulam dentro das próprias galerias».

Reagindo a estas declarações, o Bloco de Esquerda disse à Lusa que aqueles trabalhadores não são mineiros, pelo que as afirmações de Louçã permanecem válidas, e reitera o que disse ontem no Parlamento, pois «continua a não existir extracção de minério».

Veja o gesto da polémica (fotos)

Tudo sobre o momento que marcou o debate do Estado da Nação
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