Apoios a fundo perdido às empresas somam 1.786 milhões de euros nos últimos 4 meses - TVI

Apoios a fundo perdido às empresas somam 1.786 milhões de euros nos últimos 4 meses

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  • 5 mai 2021, 14:17
Pedro Siza Vieira

Ministro da Economia fala em esforço, "provavelmente maior do que em qualquer outro período do ano passado"

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, anunciou esta quarta-feira terem sido pagos 1.786 milhões de euros em apoios a fundo perdido às empresas nos últimos quatro meses.

Nesta altura em que tivemos um novo confinamento fizemos um esforço, provavelmente maior do que em qualquer outro período do ano passado, no sentido de aumentarmos os apoios a fundo perdido às empresas. [Foram] 1.786 milhões de euros em apenas quatro meses”, afirmou o governante durante uma audição regimental na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

De acordo com Siza Vieira, no âmbito do programa Apoiar foram pagos 970 milhões de euros a fundo perdido às empresas, tendo ainda sido feito pagamentos a fundo perdido de 786 milhões de euros em medidas de apoio ao emprego, nomeadamente ao abrigo do ‘lay-off’ simplificado e do apoio à retoma progressiva.

O ministro da Economia garantiu ainda que vai continuar a bater-se por uma “atenção especial” ao Algarve no âmbito da crise pandémica, mas salientou que esta é já a região que mais apoios recebeu proporcionalmente à sua dimensão económica.

Acho que o Algarve já foi beneficiário de apoios importantes. Foi talvez a região que, em termos proporcionais à dimensão da sua economia, mais apoios recebeu neste último ano, mas continuo a pensar que precisamos de [lhe] continuar a dedicar atenção nos próximos tempos”, disse Pedro Siza Vieira durante uma audição regimental na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

Segundo precisou o ministro, “no seu conjunto, as empresas algarvias já receberam a fundo perdido 233 milhões de euros nos vários setores de atividade e com os vários tipos de apoios”.

Só no setor do turismo – precisou - entre apoios a fundo perdido e linhas de crédito, as empresas algarvias receberam 353 milhões de euros de financiamento”, avançou.

Ainda assim, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital disse continuar a defender “uma atenção especial ao Algarve, pela concentração setorial de atividade no setor do turismo”.

Acho que precisamos, por um lado, de ajudar as empresas a digerirem o impacto desta crise. Precisamos de apoiar a requalificação da oferta e a capacidade de atrair eventos e turistas ao longo do ano, mas, finalmente, também de apoiar a diversificação da base económica”, sustentou.

Neste âmbito, considerou “muito importantes” as verbas adicionais conseguidas no Portugal 2030 para o Programa Operacional Regional do Algarve, assim como o direcionamento da “atenção especial em alguns setores no âmbito do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]”.

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