O ministro garante que a supervisão da mutualista muda de mãos este ano. E que os reguladores dirão se o negócio é viável para a Santa Casa. “Há um grande consenso no sector social”, assegura.

Já sobre a criação de um fundo de garantia para produtos mutualista, Vieira da Silva reconhece que "alargaria o fundo de garantia para produtos complementares de proteção social, que está previsto na Lei de Bases da Segurança Social". O Governo está recetivo a que os sectores sociais com esse tipo de produtos tomem a iniciativa nesse sentido. "Não é o Governo que cria um fundo de garantia. O que digo é que é necessário fazer essa revisão do enquadramento de gestão".

Mas garante o ministro que tem "uma confiança muito grande na Associação Mutualista Montepio. Ela tem 40 anos de história, tem um enraizamento muito profundo e deve ser tratada com muito cuidado, garantindo a sustentabilidade estratégica desse sector. Se for feito com a conjugação dessas instituições, porque não?"