Sindicato das matérias perigosas apela à mediação, mas não desconvoca greve - TVI

Sindicato das matérias perigosas apela à mediação, mas não desconvoca greve

Continuam a assegurar serviços mínimos e a pedir intervenção do Governo

Afinal a greve é para manter por parte do Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), mas a que custo também se pergunta.

Depois do acordo firmado na noite passada entre Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadoria (ANTRAM) com os primeiros a aceitarem suspender a greve e em contrapartida a ANTRAM vai voltar à mesa das negociações, o outro sindicato tem um entendimento diferente. 

"Estamos aqui duros como um aço" disse Francisco São Bento, presidente do SNMMP. "A partir de agora vamos continuar a apelar a esta mediação [do Governo para o sindicato falar com a ANTRAM] por que sabemos que é possível legalmente", acrescentou. 

Neste contexto de manutenção de greve dizem que vão continuar a assegurar os serviços mínimos. Sobre o fim do processo conjunto com o sindicato que suspendeu a greve, São Bento referiu que ainda não foi possível falarem, mas querem fazê-lo para "entenderem o que se passou e podermos reagir."

Aos jornalistas disse ainda que "não estão isolados. Temos trabalhadores mobilizados e que continuam a acreditar", voltando a frisar alguns dos pressupostos da greve como, segundo o sindicato, o facto "destas empresas sobreviverem por que estes trabalhadores trabalham 16 horas."

O sindicalista discordou ainda no Governo a impossibilidade de se negociação em cenário de greve: "não será o primeiro nem o último conflito que se resolver com um pré-aviso em cima da mesa."

Perante o impasse e a greve que mantêm, promete ainda reunir, em breve, com os associados para explicar o que se está a passar. 

Já no que toca ao porta-voz Pedro Pardal Henriques, que tem sido o rosto do sindicato, os jornalistas quiserem saber o porquê da ausência. O dirigente  justificou: "tem as suas questões pessoais. Também tem um escritório para gerir. Não vive do sindicato como algumas bocas na televisão referem. Tem a sua vida e também está a fazer alguns esforços para algumas reuniões que vamos ainda ter hoje."

Veja aqui: Postos onde pode abastecer durante esta greve

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