Ainda se lembra como era a vida sem internet? - TVI

Ainda se lembra como era a vida sem internet?

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Faça uma viagem no tempo e verifique como actualmente o seu ritmo diário se faz de ciber-hábitos

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Em 2006, a ONU estabelecia o dia 17 de Maio como o Dia da Internet, das Telecomunicações e da Sociedade da Informação. 22 anos depois do cientista Tim Berners-Lee, do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) ter inventado a fórmula que transformou uma rede de trocas de informações militares numa plataforma de comunicação, e 20 anos depois do sistema www ter entrado em funcionamento, falar de internet é ainda falar de uma forma de comunicação aberta, sem dono, em constante evolução e criação contínua e infinita de novos formatos e tecnologias. A internet está de tal forma enraizada no nosso dia-a-dia, que é pertinente lançar a questão: Ainda se lembra como era a vida sem internet? Os mais velhos responderão «claro que sim», mas para as gerações até aos 40 anos a vida social, actualmente, é também virtual e o ritmo diário faz-se de ciber-hábitos.

Se hoje alguém gritar «socorro, tenho um vírus», saberá que não é gripe. E se, já de madrugada, alguém disser que vai ver as capas dos jornais, não será certamente na tabacaria mais próxima, mas num smartphone. A internet trouxe-nos uma cultura nova, uma forma mais próxima de estar com os outros - porque as redes sociais permitem contactos com pessoas que não vemos há anos, nem veremos nas próximas décadas - mas também mais distante, porque o contacto deixou de ser pessoal. Cartas, cartões de boas festas, telefonemas em dias de aniversário, tudo isso quase caiu no esquecimento. «Vais enviar pelo correio? Digitaliza e envia por mail».

O salto para as redes sociais e para os smartphones

Com mais de 184 milhões de sites, a internet trouxe também uma mudança profunda no mundo jornalístico. Actualmente, se um órgão de comunicação não está na internet é porque não existe, a preocupação com o universo on-line é cada vez mais evidente por parte das direcções, apesar de alguns meios ainda não terem percebido que têm mesmo de apostar com equipas próprias, sólidas e de qualidade. E da internet deu-se o salto para as redes sociais e para os smartphones. Se o tráfego via Facebook tem tendência (mundial) para aumentar cada vez mais, o twitter tem tido em crescimento muito residual. Ainda assim, são fontes de crescimento enorme para os meios de comunicação social. Quanto às aplicações para os smartphones, a par das redes sociais, representam um grande vector de crescimento, tanto mais que as operadoras oferecem pacotes de acesso à internet gratuitos. O que virá a seguir? A resposta fica quase a cargo da imaginação de cada um e cada uma das hipóteses será certamente verosímel.

No mundo académico a transformação também é evidente, ainda que com a internet o plágio seja cada vez mais recorrente. Apesar disso, há que sublinhar a democratização no acesso à informação. A internet permitiu também, principalmente na última década, um desenvolvimento enorme de uma nova área de negócios, o comércio on-line.

A propósito deste Dia da Internet, a empresa Kaspersky Lab acompanhou esta viagem no tempo e, porque a realidade mudou substancialmente, deixa alguns conselhos, porque a internet trouxe também o ciber-crime e esconde muitos perigos: não aceite «amigos» desconhecidos nem clique em links suspeitos; tenha em atenção as suas opções de configuração de protecção de dados e segurança; fale com os seus filhos sobre o acesso à rede da mesma forma que o ensinaram a não falar com estranhos, coloque o computador num espaço comum da casa e acompanhe-os quando estão online; quando fizer compras on-line assegure-se que a operação está encriptada, utilize um único cartão bancário e use o teclado virtual para introduzir passwords.
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