Airbus A380: investigação detecta «problema crucial de segurança» - TVI

Airbus A380: investigação detecta «problema crucial de segurança»

Airbus A380

Defeito de fabrico na origem da explosão no avião da Qantas

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A suspeita já existia e a investigação confirma-o: os Airbus A380 têm um defeito de fabrico que coloca em causa a segurança dos aviões.

O grupo australiano de técnicos que investigou o incidente com o avião da Qantas concluiu que a explosão do motor em pleno voo se deveu a «um problema crucial de segurança», que os motores, produzidos pela Rolls Royce, trazem da fábrica.

O Gabinete para a Segurança nos Transportes concluiu que existe uma peça mal colocada, que danifica um tubo que transporta carburante para o motor. O defeito provoca fissuras, depois fugas e finalmente um fogo no motor.

Uma avaria que, de acordo com os peritos, pode ser «catastrófica».

Recorde-se que um A380 da companhia aérea Qantas registou um incêndio num motor em pleno voo, no passado dia 4 de Novembro. O piloto foi obrigado a aterrar de emergência no aeroporto de Singapura, e não se registaram quaisquer feridos.

Na sequência do acidente, a empresa australiana imobilizou toda a sua frota de A380 e só reactivou parte da frota depois de ter substituído os motores dos aparelhos.

O Airbus A380 é considerado o maior avião comercial de passageiros do mundo e chegou ao mercado com 18 meses de atraso. O primeiro voo comercial efectuado com este modelo foi feito pela Singapore Airlines a 25 de Outubro de 2007, entre Singapura e Sydney. Atualmente existem 37 Airbus A380 operacionais, ao serviço das companhias Singapore Airlines, Qantas, Emirates, Lufthansa e Air France.

No final do primeiro semestre deste ano a Airbus tinha 234 encomendas para 17 clientes. A australiana Qantas é responsável pela encomenda de 20 unidades. Só a Emirates encomendou mais: 90 aparelhos.
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