Banca continua a contratar, mas a menor ritmo - TVI

Banca continua a contratar, mas a menor ritmo

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Estudo sublinha que setor continua a recrutar trabalhadores, apesar do atual momento de crise, e do encerramento de balcões

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O setor da banca em Portugal continua a recrutar trabalhadores, apesar do atual momento de crise, mas a um menor ritmo, conclui um estudo da Michael Page Banking & Financial Services a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira.

«Dada a importância que este setor assume atualmente, decidimos fazer este levantamento tendo como suporte a nossa extensa base de dados», explica Lourenço Cumbre, diretor da Michael Page Banking & Financial Services.

«Podemos afirmar que, apesar da recessão que se sente atualmente, o setor da banca continua a recrutar, com especial incidência nos perfis mais técnicos, que representam mais de 80% das contratações».

Oitenta por cento das colocações estão diretamente relacionadas com as áreas de controlo, nomeadamente para funções de risco, controlo interno, solvência, Basileia III, compliance e controlo de crédito.

«São as áreas que dentro do setor provocam atualmente uma maior dinâmica no mercado nacional, sendo que existe um maior destaque nas áreas de controlo de risco, devido aos apertados níveis de exigências das entidades reguladoras e das próprias instituições financeiras», refere Lourenço Cumbre.

As funções relacionadas com o negócio representam aproximadamente 20% das colocações, «notando-se especial incidência no negócio de particulares (captação)», adianta o estudo da Michael Page Banking & Financial Services.

Em relação às empresas empregadoras, o estudo concluiu «que, embora o grande volume de contratação se verifique na base da pirâmide, a principal aposta dos clientes acaba por incidir nos perfis séniores, com experiência diferenciada e sólida formação académica».

Além de «um currículo consistente, as sólidas referências de mercado são agora um requisito imprescindível por parte das empresas que recrutam, tornando a procura ainda mais competitiva», adianta o estudo.

Em relação à procura de emprego por parte dos candidatos, «foi possível verificar que os portugueses, na sua generalidade, apresentam especial interesse nos mercados internacionais, com particular enfoque em países emergentes como Brasil, Angola, Moçambique e, atualmente, Cabo Verde».
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